sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um site para ensinar



Durante o meu curso normal havia uma disciplina em que usamo  o computador como uma das unicas ferramentas.O objetivo dessa disciplina era criar site onde desenvolvessemos um determinado conteúdo de maneira que isso pudesse ser aplicado com as próprias crianças da escola.
O tema escolhido pelo meu grupo foi a Reforma Ortograáica que na época estava no auge das discussões. O site foi criado e atividades foram planejadas, todas usando o computador. E para finalizar foi feita uma aula para alunos da terceira série usando o site e as atividades no computador planejadas previamente. Foi uma experiencia sem palavras, os alunos acharam uma aula diferente e gostaram muito participando entusiasmados.
E como resultado desse um ano de trabalho o nosso site foi escolhido para uma repotagem no Portal do professor do Ministério da Educação. Foi algo muito bom de ser feito.

Link da repotagem:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=777

Link do site:
http://sites.google.com/site/reformaortograficabjp/Home

As Tic no meu percurso

           O primeiro contato que eu tive com as Tecnologias de informação e comunicação (TIC) foi na adolescência mas primeiro irei narrar o primeiro contato com o computador. Por volta dos meus sete anos meus pais compraram o primeiro computador que tivemos, naquela época ainda era novidade e não eram todos que tinham. Lembro da curiosidade que eu tinha em poder mexer naquela máquina que era tão diferente, o computador foi instalado e passei a mexer nele principlamente no joguinhos e no paint.
            Alguns anos mais tarde iniciei meu curso de informática que durou dois anos, nele consegui ter uma base dos programas básicos e até criar vídeos e uma página na web, a qual eu não lembro mais o endereço. Com o tempo fui aprendo a utilizar  a internet e criei meu orkut onde me relacionava com as pessoas, conversava com meus amigos e criava novas amizades. Ao entrar no ensino médio passei a usar o computador para fazer pesquisas e trabalhos escolares. O meu primeiro contato de fato com as TIC dentro do contexto escolar foi no terceiro ano do curso normal (magistério), nele tinhamos uma disciplina que era toda realizada no computador.
            A partir desse momento passei a usar o computador e seus recursos como uma ferrramenta para me auxiliar. Durante meu estagio de conclusão do magistério usei em alguns momentos essas tecnologias para me ajudar em aula com os conteúdos, passava vídeos e produzia atividades utilizando esses recursos.
            Mas a maior experiência e o maior número de vezes que recorri a esses recursos foram desde o inicio da faculdade. Em quase todos os trabalhos utilizo alguma ferramenta para me auxiliar. Seja usando a internet para ler textos on line, o power point para a apresentação, os vídeos para exemplificar algo. Na disciplina do semestre passado Mídias, Tecnologias digitais e educação usamos muito ou melhor só usamos as tecnologias digitais. Nela planejamos aulas utilizando esses meios inclusive criando um site que seria usado durante a disciplina, mais ou menos como acontece com este blog. Criamos, por exemplo, um vídeo de stop motion para usar como recurso de uma aula. Foi um forma bem interessante de planejar uma aula.
            Pode-se notar que as TIC estão presente na minha vida e acho muito dificil não estarem pois a encontramos em todos os lugares. O que não pode acontecer é ser radical e só usar a tecnologia, ainda acho que o quadro e o giz é de muita valia e que boas aulas podem ser planejadas com eles.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os saberes

               Saberes da formação profissional são os saberes transmitidos por instituições de formação, o  professor e o ensino passam a ser os objetos de estudo. Não se produz conhecimento mas tenta-se incorporá-los a prática, são as ciências da educação. Um exemplo é o magistério ou curso normal que seria o estudo da prática docente, ou como minhas professoras diziam o ensinar a ensinar. Eu fiz magistério e me formei no ano passado, o fiz junto com meu ensino médio e duraram quatro anos. Foi uma experiência que já me deu uma noção de como seria a minha futura profissão, me deu base para ver se era aquilo que eu queria ou não dessa forma não tive meus primeiros contatos apenas na faculdade, mas sim em um nível anterior.
                 Os saberes disciplinares são aqueles oferecidos pelas disciplinas nas universidades. São referentes a diversos campos de conhecimento e emergem da tradição cultural e de grupos sociais. São aqueles que existem não apenas na faculdade de educação ou com o intuito de passar conhecimento sobre a área, são exemplos a matemática, história ou português. Aqui no curso de pedagogia temos uma disciplina que transmite a meu ver os saberes disciplinares, é a disciplina Análise e produção de texto acadêmico. Nelas nos é ensinado os tipos de textos, sua estrutura e normas a serem seguidas. É um conhecimento que vem independente do curso que estamos fazendo.
                 Saberes curriculares são os programas escolares que abrangem os objetivos, conteúdos e métodos que a instituição escolar possui e se organiza. São programas que os professores devem aprender a aplicar. Na minha escola, por exemplo, possui métodos e formas de planejar que devem ser seguidas.
                 Saberes experienciais são os saberes específicos desenvolvidos ao longo da prática na profissão.  São frutos do cotidiano e se firma através da experiência, vem sob a forma de habilidade de “saber-fazer e de saber-ser”. Na minha formação o maior saber experiencial veio do meu estagio de conclusão do magistério. Foram seis meses dando aula nesse momento eu utilizei os saberes de formação profissional para planejar as atividades e passar o conhecimento aos alunos, usei os saberes curriculares para executar muitas atividades e por fim tive que planejar conforme a metodologia que a escola tinha adquirindo assim o saber curricular.
Referencia:
ARDIF, Maurice. Os professores diante do saber: esboço de uma problemática do saber docente. In: TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. 12 ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. p.31-55.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mapa conceitual sobre diferença


Mapa baseado no texto "A produção social da identidade e da diferença" de Tomaz Tadeu da Silva.

                   Segundo  a minha compreensão ao respeito do texto do Tadeu Tomas da Silva identidade e diferença são conceitos que não podem ser separados. A nossa identidade surge a partir das diferenças que temos. Eu sou isso porque não sou aquilo. Um exemplo é citado no texto a respeito da identidade nacional, ele nos diz que somo brasileiros porque não somos argentinos, não somos italianos, etc. É assim que se estabelece aquilo que somos.
                   Esse sou e não sou caracterizam dois grupos: nós e eles. O nós formamos o centro que cria normas e o que seria o bom e o correto e tudo que pertence a isso é incluído. Já o outro grupo é formado pelos outro, o que é diferente daquilo que eu penso e o que não se encaixa nos meus conceitos e esse grupo acaba sendo excluído por não se encaixar nos modelos.
                  Identidade e diferença são conceitos juntos, um não existe sem o outro. Se não houver diferença não criaremos a nossa identidade.